A Neuropsicologia surgiu da fusão entre as neurociências e a psicologia cognitiva.
É a ciência que estuda a relação entre a cognição, o comportamento e a atividade do sistema nervoso. Trata-se de uma maneira de examinar o cérebro através do estudo de um produto comportamental, e, em função desta especificidade, baseia-se em técnicas, suposições e teorias da investigação psicológica (Lesak; Howieson; Loring, 1995).
Um dos principais objetos de estudo da neuropsicologia é o funcionamento cerebral, sendo que atualmente esta ciência o reconhece como um fenômeno mensurável multidimensionalmente.
Sendo assim, as repercussões de disfunções cerebrais podem variar não só quanto às diferenças neuroanatômicas e psicológicas dos indivíduos, mas variam com relação à natureza, extensão, localização e duração da lesão, além de variar com relação à idade e ao sexo do indivíduo, suas condições físicas e seu histórico psicossocial, incluindo seu grau de escolaridade (Lesak et al., 1995).
Miotto; Lucia; Scaff (2007), destacam que para a investigação neuropsicológica o método de processo específico é um dos mais utilizados e, consiste em um conjunto de testes para a avaliação das diferentes funções cognitivas, possibilitando a identificação de maneira sistemática de alterações em aspectos específicos de uma destas funções.